terça-feira, 1 de setembro de 2015


MALALA YOUSAFZAI: BIOGRAFIA
Homenageada Malala Yousafzai | IKMRMalala nasceu em 12 de julho de 1997, em Mingora, a maior cidade do Vale do Swat, região montanhosa e tribal ao noroeste do Paquistão e próxima à fronteira com o Afeganistão. A situação geral da educação no país é de extrema precariedade e, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o país tem mais de cinco milhões de menores entre cinco e 11 anos que não frequentam a escola, sendo que duas em cada três crianças são meninas. O Paquistão ocupa o terceiro pior posto no índice mundial relativo à igualdade dos sexos no sistema educacional. Na província onde Malala vivia, Khyber Pakhtunkhwa, a taxa de analfabetismo entre as mulheres é superior a 60%.
O pai de Malala, Zia-ud-Din Yousafzai, sempre foi um defensor da educação e transmitiu esta paixão à filha. Segundo amigos, o educador e dono de uma escola mista de ensino médio costumava dizer que, se fosse assassinado por educar crianças, “não haveria forma melhor de morrer”.
Pai e filha têm uma relação especial. Era com ela que Yousafzai discutia política, enquanto os outros dois filhos iam dormir. A luta para educar a menina e manter sua escola começou em 2007, quando o Tehrik-i-Taliban (braço paquistanês do Taliban) infiltrou-se em Mingora e, a partir de então, destruiu mais de 400 escolas, baniu as mulheres da vida social, proibindo-lhes o acesso à educação, e aterrorizou a população com execuções públicas e ameaças transmitidas por rádios clandestinas.
Malala mudava o caminho para a escola todos os dias, escondia os livros sob a roupa e não usava mais o uniforme para não chamar a atenção. Em 2009, encorajada por seu pai, começou a escrever o blog “Diário de uma estudante paquistanesa” para a BBC urdu, com o pseudônimo Gul Makai, sobre as dificuldades que enfrentava no Vale do Swat sob a égide do Taliban. Sua identidade real tornou-se conhecida através do documentário produzido pelo “The New York Times” no mesmo ano, “Class Dismissed”.
Àquela altura, Malala já havia se tornado um ícone para as meninas da região por defender a educação feminina e criticar abertamente o Taliban, algo que nem os políticos paquistaneses faziam por medo. Malala ganhou prêmios e conseguiu das autoridades melhorias para as escolas da região. Em dezembro de 2011, recebeu do primeiro-ministro Yousaf Paza Gilano o Prêmio Nacional da Paz – rebatizado com seu nome, assim como o colégio onde estudava. Na cerimônia, revelou o desejo de formar um partido político para defender a educação.
Em outubro de 2012, homens armados entraram no ônibus escolar onde viajava e perguntaram por Malala. Quando uma colega de classe apontou para ela, um homem armado atirou em sua cabeça e a bala atravessou o pescoço, instalando-se no ombro. Os tiros também feriram outras meninas que estavam no ônibus. Malala foi levada para a Inglaterra, onde fez uma operação para reconstruir o crânio e restaurar a audição no Queen Elizabeth Hospital.
Recuperada, hoje mora com a família em Birmingham, onde estuda em um colégio só para meninas e seu pai já foi empregado pelo consulado paquistanês para os próximos três anos.
Desde o atentado, Malala foi homenageada com diversos prêmios e é a pessoa mais jovem a ser indicada para o Prêmio Nobel da Paz.
Durante o Women in The World Summit em abril de 2013, em mensagem de vídeo enviada da Inglaterra, Malala anunciou a primeira doação de 45.000 dólares ao fundo criado em seu nome e hospedado pela ONG Vital Choices, direcionado à construção de uma escola para 40 meninas de cinco a doze anos no Vale do Swat.
“Anunciar a primeira subvenção do Fundo Malala é o momento mais feliz da minha vida. Convido a todos a apoiarem o Fundo Malala, para que possamos passar da educação de 40 meninas à de 40 milhões de meninas”, disse a jovem.
A soma foi arrecadada com a ajuda de Angelina Jolie, da Fundação Mulheres no Mundo e da Vital Voices, a qual informou que, por razões de segurança, não irá revelar a região onde o projeto será levado adiante, nem o nome da organização responsável.
Em 12 de julho de 2013, Malala fez o primeiro discurso público desde o atentado, durante a reunião dos jovens líderes na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. A data coincidiu com o seu aniversário de 16 anos e foi oficializada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, como o “Dia Malala”, em homenagem aos seus esforços para garantir educação para todos. A jovem paquistanesa também entregou a Ban Ki-moon uma petição com quatro milhões de assinaturas que apela à ONU para que se concretize o objetivo de uma educação gratuita e universal para todas as crianças até 2015, num momento em que cerca de 57 milhões de menores em todo o mundo permanecem sem acesso à educação básica.
  • "Só percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados."
  • Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.
Para quem não sabe, email significa electronic mail — ou seja, correio eletrônico. Normalmente os endereços vêm com uma "@" (arroba) logo depois do nome do usuário. 

Esse termo, e o próprio email como conhecemos hoje, foram inventados por Ray Tomlinson, um programador dos Estados Unidos. Em 1971, o programador usou a ARPANET (a rede de computadores que deu origem à Internet como conhecemos hoje) para fazer envio e leitura de mensagens simples.

No início o email teve a função de trocar mensagens simples entre usuários da ARPANET, como se fosse o nosso SMS de hoje em dia. Conforme o sistema foi evoluindo, a possibilidade de mandar mensagens maiores foi aumentando cada vez mais. E assim, o email começou a ser mais visto como, de fato, um correio eletrônico.

É claro que, mais tarde, o email foi visto também como uma oportunidade comercial. Na verdade, já em 1978, Gary Thuerk enviou para cerca de 600 pessoas da ARPANET uma mensagem tentando vender o Decsystem-20, um computador novíssimo da época. Foi o primeiro SPAW de todos. E a reação dos que receberam foi como já é hoje em dia: nada boa.

Como nem todos tiveram a oportunidade de ter o seu próprio email na década de 1970, foi em meados de 1990 que começaram a surgir os primeiros serviços de hospedagem. Na verdade, já era normal que você recebesse o seu próprio email quando assinasse algum provedor.

A primeira logo do Hotmail.O primeiro email gratuito foi o Hotmail, feito por um indiano chamado Sabeer Bhatia. A intenção era a de criar um email baseado na Web. Dessa forma, qualquer um poderia acessar o seu correio eletrônico de qualquer computador.

Em 1997, Bhatia vendeu o Hotmail para a Microsoft pela generosa soma de 400 milhões de dólares. Hoje, chamado de Windows Live Hotmail, integra vários serviços, como: Favoritos, Galeria de Imagens, Domínios, Blogs, Busca, Messenger e até XBox LIVE.

Ainda assim, há controvérsias de que, na verdade, o primeiro serviço de webmail gratuito foi o RocketMail, desenvolvido pela Four11 Corporation. Tanto o serviço quanto a empresa desenvolvedora foram comprados depois pela Yahoo!

domingo, 8 de março de 2015

um bom site que fala de boas coisas para economizar agua que futuramente ajudara o mundo ehttp://www.coletivoverde.com.br/economize-agua-em-casa/

Biografia de Roseana Murray




Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Lingua Francesa em 1973 (Universidade de Nancy/ Aliança Francesa). Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 (Fardo de Carinho, ed. Murinho, R.J). Em 2011 tem mais de 60 livros publicados. Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe). Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis linguas ( in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.). Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD). Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P. Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha. Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano. Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.


Livro: Manual da Delicadeza de A a Z.
 A poesia de Roseana Murray é feita de delicadezas e transparências, como se ela falasse para mostrar o silêncio. E assim, a linguagem alcança a condição de pluma ou porcelana. É assim que Ferreira Gullar anuncia os poemas dessa obra de Roseana Murray. A carícia na pele, o xale esvoaçante, o olhar ao encontro do outro, as minúcias da vida são imagens construídas ao longo da obra. As belíssimas ilustrações também convidam o jovem leitor a refletir sobre a necessidade de delicadeza nas relações, sobre os caminhos e descaminhos das coisas do mundo, sobre os pássaros, sobre o universo.


Algumas de suas obras são:
Território de Sonhos, ed. Rocco, Altamente Recomendável FNLIJ, 2006.
Sete Sonhos e um Amigo, ed. FTD, 2004.
Pequenos Contos de Leves Assombros, ed. Quinteto, 2003.
Um Avô e seu Neto, ed. Moderna, 2000. 
Terremoto Furacão ed. Paulus, 2000.
Um cachorro para Maya, ed Salamandra, 2000.
O traço e a traça ed. Scpionne, 2006.
O xale azul da sereia, ed. Larrousse, 2006.
O que cabe no bolso? ed. DCL, 2006.
Paisagens, ed. Lê, 2006.
Pêra, uva ou maçã ed. Scipione, 2005. (Catálogo de Bolonha 2006 e Acervo Básico, F.N.L.I.J).
Rios da Alegria, ed. Moderna, 2005. (Altamente Recomendável, F.N.L.I.J).
Poemas de Céu ed. Miguilim, 2005. (Antigo "Lições de Astronomia").
Maria Fumaça Cheia de Graça, ed. Larousse, 2005.

Biografia de Ricardo Azevedo

Foto Ricardo Azevedo
Ricardo Azevedo, escritor e ilustrador paulista nascido em 1949, é autor de muitos livros para crianças e jovens, entre eles Um homem no sótão (Ática), A casa do meu avô (Ática), Aula de carnaval e outros poemas (Ática), Trezentos parafusos a menos (Moderna), Livro dos pontos de vista (Ática), Armazém do Folclore (Ática), Histórias de bobos, bocós, burraldos e paspalhões (Ática), O livro das palavras (Editora do Brasil), O sábio ao contrário (Editora do Brasil), Contos de enganar a morte (Ática), Chega de saudade (Moderna), Contos de espanto e alumbramento (Scipione), O livro de papel (Editora do Brasil), Ninguém sabe o que é um poema (Ática), Feito bala perdida e outros poemas (Ática), O leão da noite estrelada (Saraiva), Contos e lendas de um vale encantado (Ática), Fazedor de tatuagem (Moderna), O chute que a bola levou (Moderna) e O motoqueiro que virou bicho (Moderna).
Ganhou quatro vezes o prêmio Jabuti com os livros Alguma coisa (FTD), Maria Gomes (Scipione), Dezenove poemas desengonçados (Ática) e A outra enciclopédia canina (Companhia das Letrinhas), o APCA e outros.
Tem livros publicados na Alemanha, Portugal, México, França e Holanda e textos em coletâneas publicados na Costa Rica e no Kuwait.
Bacharel em Comunicação Visual pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo. Autor da tese Abençoado e danado do samba – O discurso da pessoa, das hierarquias, do contexto, da religiosidade, do senso comum, da oralidade e da folia (Edusp, no prelo). Pesquisador na área de cultura popular. Professor convidado em cursos de especialização em Arte-Educação e Literatura. Tem dado palestras e escrito artigos, publicados em livros e revistas, abordando problemas do uso da literatura de ficção na escola.
Um dos mais completos artistas renascentistas, Leonardo da Vinci nasceu no dia 15 de abril de 1452, muito provavelmente em uma cidade próxima a Vinci, Anchiano, na Itália, embora alguns pesquisadores acreditem que sua terra natal está situada entre Florença e Pisa, à direita do Rio Arno.
Leonardo da Vinci
Seus pais eram o notário – hoje conhecido como tabelião – Piero di Antonio da Vinci, e a camponesa Catarina. Assim que nasceu, eles se separaram e seu genitor contraiu matrimônio com outra mulher, Albiera di Giovanni Amadori, bem mais nova que ele. Ao completar cinco anos, Leonardo foi retirado da guarda materna e entregue ao pai.
Sua infância transcorreu na esfera rural, o que explica seu apego à Natureza. Ele era um aficionado por cavalos, que no futuro se tornariam alvos de suas pesquisas. Aliás, Leonardo se transformaria no modelo da educação clássica, resgatada no Renascimento, pois dominava amplas áreas do conhecimento: a anatomia, a engenharia, a matemática, a música, a história natural, a arquitetura, a escultura, a pintura, e ainda se revelaria um talentoso inventor.
Sua produção científica, genial, oculta em rascunhos e codificações, nunca se destacaria, como o fez sua obra artística. Este viés criador lhe garantiria fama e recompensas. Em 1469 o artista vai para Florença e aí dá início a sua trajetória na esfera das artes, cursando pintura no atelier do famoso pintor de Florença, Andrea del Verrocchio.
Suas pesquisas no campo da anatomia começam a se desenvolver em 1472. Nesta época, Da Vinci cria vários desenhos e esquemas do organismo humano. Nesta primeira etapa de sua criação, que vai até 1480, ele elabora pequenas obras, tais como Madona com Cravo, a Madona Benois e, talvez, a Anunciação.
Em 1482 o artista segue para Milão, e nesta cidade trabalha para Ludovico Sforza, atuando como engenheiro, escultor e pintor. Neste período, que tem como limite o ano de 1486, ele empreende uma de suas realizações mais conhecidas, A Virgem dos Rochedos, pintura concebida para um altar. Até 1488 ele se dedica à arquitetura, permanecendo no atelier da Catedral de Milão.
Monalisa
Leonardo, antes de voltar para Florença, realiza sua última obra para Sforza, a clássica A Última Ceia. Em 1500, já de regresso à cidade florentina, ingressa em seu estágio mais produtivo na esfera da pintura, compondo neste período sua criação mais célebre e misteriosa, o retrato da Lisa del Giocondo, cônjuge de Francesco del Giocondo – a famosa Mona Lisa.
Praticamente na mesma época ele começa a produzir a pintura mural denominada Batalha de Anghiari. Em 1516, com a morte de seu mecenas e protetor Giuliano de Medici, Da Vinci passa a atuar junto ao soberano Francisco I da França. O artista morre em território francês, em 1519, na cidade de Cloux. Seu corpo foi enterrado na Igreja de S. Florentino, em Ambroise, posteriormente destruída durante as insurreições ocorridas na Revolução Francesa.
Fontes:
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/davinci/biografia.htm